segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

GOVERNO DA MAROLA

(No Estadão on-line, segunda-feira, 19/01/2009)
Têm muitas medidas deste (des)governo que só podem ser explicadas como efeitos da tal marola. Os boxeadores cubanos foram deportados de volta para a "ilha presídio", e o criminoso italiano está recebendo status de refugiado político; aqui, precisamos de pessoas competentes e sérias para melhorar a segurança interna, e estamos mandando um "bom xerife" para ser regiamente pago como adido policial (?) em Portugal (será que é para prender brasileiros que bebem muito vinho verde e fazem baderna em casas de fado?); aqui aumenta o desemprego devido à crise estamos criando um "fundo soberano" para ajudar empresas nacionais no exterior dar emprego a mais estrangeiros; aqui muitos sofrem com enchentes e deslizamentos sem maior atenção do governo, enquanto Cuba e Haiti recebem atendimento rápido e eficiente depois dos furacões... E assim temos uma situação em que o Brasil e os brasileiros, a ética, moral, honestidade e justiça, ficam cada vez mais em segundo plano, a mercê da ideologia e dos interesses partidários de Lula e seu governo. Chega! De "marola" em "marola" não aguentamos mais tanto enjoo e tanto nojo!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CADÊ O PILOTO?

(No Estadão impresso, 15/01/2009)
A bolsa sobe, a bolsa desce; o dólar sobe, o dólar desce; as empresas demitem, o governo ameaça puni-las; os meios de comunicação publicam informações e ideias importantes para o cidadão e Lula não as lê, pois "lhe dão azia"! Será tudo isso efeito da tal marola? Do jeito que está, nosso sofrido Brasil parece uma nau sem comandante, um avião sem piloto. Quero descer! Estou cada vez mais mareado e enojado (ops, enjoado)!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

FORA DE CONTROLE

(No Estadão on-line, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009)
Onze dias de conflito, 630 palestinos mortos, 3000 feridos e, agora, 40 pessoas mortas dentro de escola da ONU (cuja localização era conhecida pelo exército de Israel!)... Será isto uma guerra ou um assassinato em massa? Parece a situação está fora de controle e movida por questões não estratégicas mas políticas. Quando até locais administrados pela ONU estão sendo atingidos, fica claro que trata-se de uma reação desproporcional que atingiu o absurdo. Algo tem de ser feito para impedir que continuem essas atrocidades o quanto antes possível. O mundo em crise está precisando de paz e entendimento, não de guerra!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

COTAS RACIAIS

(No Estadão on-line, quinta-feira, 1/01/2009)
Quero cumprimentar a professora Sandra Cavalcanti pelo excelente artigo Pobres alunos, brancos e pobres... (A2, 29/12) e os leitores srs. Victor José Faccioni, Jeferson Moreira de Carvalho, Carlos Montagnoli e Wilson Scarpelli pelos seus comentários elogiando o mesmo (A3, 30/12). Aproveito aqui para lembrar que os EUA (onde vivi e estudei 10 dos meus 70 anos), sem cotas raciais mas com uma escola pública de boa qualidade, formaram pessoas afrodescendentes de grande destaque como Martin Luther King, Clarence Thomas (juiz da Suprema Corte), Colin Powell, Condoleezza Rice e, agora, o presidente-eleito Barack Hussein Obama. O que vale realmente é um bom ensino, não um racismo disfarçado (para encobrir um populismo demagógico) cujo intuito é mais para ganhar votos do que para elevar a qualidade de nossos formandos. O argumento de muitos defensores das "cotas" é que há um grande desnível de oportunidade educacional a ser superado. Concordo. Mas por que não oferecer a todos os mais pobres bolsas de estudos ou cursinhos subsidiados para superarem esse desnível? Não seria mais lógico? Ao mesmo tempo, como fizeram o Japão, Coréia e muitos outros países, seria importante dar prioridade máxima e verbas correspondentes para o ensino básico público. Outra ideia seria valorizar a profissão de educador, dando a todos vantagens (fringe benefits) como têm, por exemplo, os funcionários do Banco do Brasil. Só assim, valorizando a educação e premiando o mérito para todos, é que o Brasil pode começar a sonhar de competir com o Primeiro Mundo nas próximas gerações. Por enquanto, ficamos só na discussão e na demagogia burra.