(No Estadão online, quarta-feira, 27.04.2016)
O ex-presidente Luiz Inácio da Silva, após prestar depoimento coercitivamente na Polícia Federal, nos deu a maneira: acertar bem na cabeça da serpente (no rabo não adianta). Esse bicho é duro de matar! Também difícil de matar é vampiro: sendo necessário segurar crucifixo com uma mão e, com a outra, cravar bem no seu coração estaca de madeira bem pontiaguda. E lobisomem nem se fala. Só acertando no seu coração uma bem disparada bala de prata. O Brasil do bem, da democracia e da liberdade, muito ameaçado por jararacas, vampiros e lobisomens, está precisando urgentemente usar um desses recursos. Gostaria de sugerir a nossos estadistas (juiz Sérgio Moro, senhores ministros do Supremo Tribunal Federal e líderes esclarecidos do Congresso) que usem eficientemente três balas de prata para começar a eliminar o mal que tanto nos vem afligindo há mais de década: poderosas CPIs dando total transparência a empréstimos (doações?) do BNDES feitos a ditadores latino-americanos e africanos; gastos abusivos do Executivo através dos cartões corporativos; e atividades até hoje não bem explicadas da sra. Rosemary Noronha, inclusive o bem documentado transporte e depósito de 25 milhões de euros em banco no Porto, Portugal. E que seus resultados sejam bem divulgados aos brasileiros, que estão pagando essas contas (e deixando um pesado saldo devedor a filhos e netos), e na imprensa estrangeira (especialmente), para que as “jararacas” não tenham meios de retrucar com as mentiras habituais. Não podemos continuar “bonzinhos” achando que eles têm consciência, escrúpulos e vergonha. Não têm! Só mesmo acertando no coração desse processo, bem disfarçado de “democracia” (Foro de São Paulo), que está nos levando a uma malfadada ditadura bolivariana.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
RECONHECIMENTO PARTIDÁRIO
(No Estadão online, terça-feira, 26.04.2016)
A jornalista Sonia Racy (“Direto da Fonte”, 20/4) revelou que Fernando Henrique Cardoso tem dúvidas sobre a participação do PSDB em eventual governo Temer: “Se o governo for mal, será culpa do PSDB, e se for bem o mérito será do PMDB?”. E o Brasil, sr. Fernando Henrique, não merece que políticos e partidos deixem de lado os interesses menores? Não podem o PMDB e o PSDB assumir em conjunto um plano de salvação nacional? Estamos em momentos críticos para o futuro que vamos deixar para nossos descendentes. Não é hora de brigar por reconhecimento partidário. É hora de brigar juntos pelo futuro do Brasil.
A jornalista Sonia Racy (“Direto da Fonte”, 20/4) revelou que Fernando Henrique Cardoso tem dúvidas sobre a participação do PSDB em eventual governo Temer: “Se o governo for mal, será culpa do PSDB, e se for bem o mérito será do PMDB?”. E o Brasil, sr. Fernando Henrique, não merece que políticos e partidos deixem de lado os interesses menores? Não podem o PMDB e o PSDB assumir em conjunto um plano de salvação nacional? Estamos em momentos críticos para o futuro que vamos deixar para nossos descendentes. Não é hora de brigar por reconhecimento partidário. É hora de brigar juntos pelo futuro do Brasil.
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domingo, 17 de abril de 2016
SERENIDADE?
(No Estadão online, domingo, 17.04.2016)
Em vídeo divulgado, Lula pediu serenidade aos deputados, com ares de ameaça. A defesa que faz não é a da democracia de todos, mas da hegemonia de seu partido e de sua ideologia. Os petistas é que têm de ficar serenos diante da voz do povo e das leis constitucionais. Fora disso é que é golpe!
Em vídeo divulgado, Lula pediu serenidade aos deputados, com ares de ameaça. A defesa que faz não é a da democracia de todos, mas da hegemonia de seu partido e de sua ideologia. Os petistas é que têm de ficar serenos diante da voz do povo e das leis constitucionais. Fora disso é que é golpe!
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quinta-feira, 14 de abril de 2016
'FAZER O DIABO' COMPENSA?
(No Estadão online, quinta-feira, 14.04.2016)
Compensa para um partido, sim, quando permite a reeleição e a impunidade por interpretação falha de termos da Constituição. Sim, quando, pelo desvio de altíssimos valores, permite que paguem advogados caros que "enrolam" os processos com apelações, embargos e outras chicanas criadas para facilitar a impunidade. Sim, quando cria condições de pagarem o mais caro marketing político que, com bem elaboradas mentiras, consegue manter o eleitor iludido. Sim, quando permite "comprarem" votos no Congresso para seus fins hegemônicos, ou evitar o impeachment. Sim, quando facilita para eles a cooptação de integrantes do Poder Judiciário. Mas, definitivamente, não compensa para o resto do Brasil, pois destrói nossa credibilidade internacional e reduz nosso crédito. Não compensa para a maioria, pois seu alto custo acaba tendo de ser pago pelo brasileiro honesto, trabalhador e assalariado. Não compensa, pois, com esse desvirtuamento da democracia, nós nos atolamos no atraso administrativo, econômico e social do Terceiro Mundo. Enquanto o resto das nações do Primeiro Mundo progride e enriquece, nós ficamos para trás, ampliando a separação de classes e aumentando a injustiça social. Em defesa da democracia, temos de acabar com partidos políticos que queiram ficar no poder "fazendo o diabo". Pelo bem do Brasil e de todos os seus cidadãos de bem: impeachment já! Fora PT!
Compensa para um partido, sim, quando permite a reeleição e a impunidade por interpretação falha de termos da Constituição. Sim, quando, pelo desvio de altíssimos valores, permite que paguem advogados caros que "enrolam" os processos com apelações, embargos e outras chicanas criadas para facilitar a impunidade. Sim, quando cria condições de pagarem o mais caro marketing político que, com bem elaboradas mentiras, consegue manter o eleitor iludido. Sim, quando permite "comprarem" votos no Congresso para seus fins hegemônicos, ou evitar o impeachment. Sim, quando facilita para eles a cooptação de integrantes do Poder Judiciário. Mas, definitivamente, não compensa para o resto do Brasil, pois destrói nossa credibilidade internacional e reduz nosso crédito. Não compensa para a maioria, pois seu alto custo acaba tendo de ser pago pelo brasileiro honesto, trabalhador e assalariado. Não compensa, pois, com esse desvirtuamento da democracia, nós nos atolamos no atraso administrativo, econômico e social do Terceiro Mundo. Enquanto o resto das nações do Primeiro Mundo progride e enriquece, nós ficamos para trás, ampliando a separação de classes e aumentando a injustiça social. Em defesa da democracia, temos de acabar com partidos políticos que queiram ficar no poder "fazendo o diabo". Pelo bem do Brasil e de todos os seus cidadãos de bem: impeachment já! Fora PT!
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terça-feira, 12 de abril de 2016
REELEIÇÃO DIABÓLICA
(No Estadão impresso, terça-feira, 12.04.2016)
IMPEACHMENT
O jornalista Rolf Kuntz, em seu artigo O impeachment e o caso do neto assassino (10/4, A2), aponta com muita clareza que interpretar os atos da presidente Dilma Rousseff só a partir de 2015, desconsiderando os praticados em 2014, “é um estímulo ao crime”. A “presidenta” afirmou com todas as letras que “faria o diabo” para conseguir se reeleger. E em 2014 partiu para a flagrante maquiagem das contas, as conhecidas “pedaladas fiscais”. Ou seja, cometeu “crimes de responsabilidade” para enganar o eleitor e garantir a reeleição. Agora, seus defensores, como o ministro José Eduardo Cardozo, insistem que o que reza a Constituição – “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções” – a torna impune por ter feito “o diabo”. Um absurdo que certamente não devia ser a intenção dos que elaboraram nossa Carta Magna de 1988. Só não entende quem não quer, ou quer se manter no poder, mesmo vendendo o Brasil ao diabo!
IMPEACHMENT
O jornalista Rolf Kuntz, em seu artigo O impeachment e o caso do neto assassino (10/4, A2), aponta com muita clareza que interpretar os atos da presidente Dilma Rousseff só a partir de 2015, desconsiderando os praticados em 2014, “é um estímulo ao crime”. A “presidenta” afirmou com todas as letras que “faria o diabo” para conseguir se reeleger. E em 2014 partiu para a flagrante maquiagem das contas, as conhecidas “pedaladas fiscais”. Ou seja, cometeu “crimes de responsabilidade” para enganar o eleitor e garantir a reeleição. Agora, seus defensores, como o ministro José Eduardo Cardozo, insistem que o que reza a Constituição – “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções” – a torna impune por ter feito “o diabo”. Um absurdo que certamente não devia ser a intenção dos que elaboraram nossa Carta Magna de 1988. Só não entende quem não quer, ou quer se manter no poder, mesmo vendendo o Brasil ao diabo!
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domingo, 10 de abril de 2016
PRATO CHEIO
(No Estadão online, domingo, 10.04.2016)
Olimpíada no Rio de Janeiro, epidemia do vírus da zika e da gripe H1N1, investigação do ex-presidente Lula e processo de impeachment da presidente Dilma são pratos cheios para a imprensa nacional e internacional. O Brasil está atualmente na berlinda. Será que conseguiremos dar exemplos de superação e civismo? Ou cairá ainda mais a máscara, revelando nossa cultura personalista não confortável com a ordem e a disciplina da lei? Com a palavra, a "presidenta" e nossos representantes no Congresso!
Olimpíada no Rio de Janeiro, epidemia do vírus da zika e da gripe H1N1, investigação do ex-presidente Lula e processo de impeachment da presidente Dilma são pratos cheios para a imprensa nacional e internacional. O Brasil está atualmente na berlinda. Será que conseguiremos dar exemplos de superação e civismo? Ou cairá ainda mais a máscara, revelando nossa cultura personalista não confortável com a ordem e a disciplina da lei? Com a palavra, a "presidenta" e nossos representantes no Congresso!
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