sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AGENDA PRESIDENCIAL

(No Estadão online, sexta-feira, 29/01/2010)
A ministra Dilma Rousseff disse, em entrevista sobre Lula, que "a agenda de um presidente todo mundo sabe que é muito pesada. É um esforço enorme, há tempos, no passado, que chamamos de Rally Dakar". Realmente, senhora ministra, o trabalho fica duríssimo quando ele, além de todas suas responsabilidades, ainda aplica tanta energia à sua campanha eleitoral (ilegal). Minha sugestão é que, a partir de agora, ele passe mais tempo em Brasília cuidando dos problemas do Brasil, que são muitos (passar as reformas, por exemplo). Há tempos estamos precisando de um presidente que despache no Palácio do Planalto, em vez de estar voando o tempo todo no AeroLula. Que ele corte em sua agenda as funções de cabo eleitoral e organizador de comícios. Sua saúde e a Justiça Eleitoral agradecerão!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ADEUS A ZELAYA

(no Estadão online, O Globo, JB e Metro-SP, quarta-feira, 27/01/2010)
Será que já informaram ao sr. Manuel Zelaya o horário limite do check out? Estava previsto para esta quarta-feira, 27. Antes de fechar a sua conta, é bom conferir bem seu consumo no frigobar, não esquecer de acrescentar a taxa de turismo e entregar-lhe a mensagem de cortesia: "A LulaTours agradece sua visita e deseja uma boa viagem!" Arre, até que enfim temos nossa embaixada em Tegucigalpa de volta!

domingo, 24 de janeiro de 2010

TOM DA CAMPANHA

(No Estadão impresso, domingo, 24/01/2010)
Qual vai ser mesmo o tom da campanha, sr. presidente? Manter o alto nível ou xingar e acusar de fora da realidade quem não reza pela sua cartilha? Parece-me que a apelação já começou!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DesemPACar

(No Estadão impresso, quarta-feira, 20/01/2010)
A ministra e pré-presidenciável Dilma Rousseff disse que a oposição, se eleita, acabaria com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Realmente, o engodo do já apelidado "PACderme", pela lentidão das obras, deverá ser substituído por um plano administrativo eficiente e dinâmico de projetos específicos (incluindo os arrolados no "PACote" atual). Assim o Brasil poderá ter crescimento sustentável de fato, e não só de discurso. O brasileiro não é burro, já entendeu o sentido eleitoral (e ilegal) desse programa, que não passa de uma desculpa para montar palanques onde Lula possa fazer o que mais gosta: comícios!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CADÊ A LEI?

(Na Folha de SP e no Estadão online, terça-feira, 19/01/2010)
Mais um escândalo(?): "Fundação Sarney desviou R$ 129 mil da Petrobras, diz CGU ". Quanto em dinheiro deve ser desviado para que nossa legislação funcione? Quanta influência deve ter o titular de instituição, ou o desviador de verbas, para que as medidas legais cabíveis sejam relevadas ou sustadas? Enfim, qual a flexibilidade de nossas leis e de nossa Constituição? Por tudo que está sendo revelado sobre a Fundação José Sarney fica claro: "para os amigos do rei e influentes não há lei". Será que um dia nossa legislação será respeitada e levada a sério? O honesto fica no desânimo, pois aqui os poderosos se protegem na casa grande, enquanto o resto vive na senzala, aguentando crescente carga de impostos para cobrir os desvios dos "senhores feudais". Até quando?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

PAC HAITIANO

(No Estadão Online, sexta-feira, 15/01/2010)
O presidente Sarkozy, pediu que o Brasil e outros países convoquem conferência para reconstruir e desenvolver o Haiti. Ótimo. Lula e Dilma podem colaborar com a adaptação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aquele país. Simples: é só juntar um monte de projetos locais e contratar empresa para montar palanques em Porto Príncipe e nas demais cidades. Depois, os discursos ficam por conta de Lula, com Dilma a tiracolo, como de costume. No fim de cada evento, o champagne ficará por conta do sr. Sarkozy, naturalmente. Será que vai dar certo?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DIREITOS E DEVERES

(No Estadão impresso, segunda-feira, 11/01/2010)
Antes de o governo tentar impor "direitos humanos" por decreto, deve cuidar melhor dos seus deveres para com os brasileiros, humanos comuns. Hoje, a máquina governamental funciona (sic) com receitas de Primeiro Mundo (38% do PIB) e devolve poucos e péssimos serviços básicos. Enquanto o povo sofre com uma infraestrutura decadente, violência crescente, desleixo e despreparo na rede de assistência pública e um clima de "salve-se quem puder" no dia a dia, políticos e governantes desfrutam todas as mordomias e enriquecem descaradamente, acima da já polpuda remuneração oficial. Para "amigos do rei" e seus privilegiados, cada vez mais direitos; e para o trabalhador contribuinte, obrigações cada vez mais pesadas. Essa é a injustiça desumana que terá de ser corrigida, não a invenção ideológica de supostos direitos humanos advindos de outras injustiças históricas! Que tal, antes de pensarmos nos direitos dos fracos, distribuirmos bem os deveres e as obrigações dos governantes?

"LULAFANISMO"

(No Diário de São Paulo, terça-feira, 5/01/2010)
Ufanismo. s.m. Atitude de quem se orgulha de alguma coisa com exagero. Proponho nova palavra: Lulafanismo. s.m. Nunca antes nesse país um presidente tão ufanista. É de tirar o fôlego. Ufa!!!