domingo, 28 de fevereiro de 2016

ALGO DE PODRE NOS AFLIGE

(No Estadão online, domingo, 28.02.2016)
O casal João Santana e Mônica Moura desceram de avião, chegando a São Paulo com ar de ironia e mascando chiclete. Em Curitiba, após exame de corpo de delito, entraram na Polícia Federal com ar de deboche. O que será que passa na cabeça desse casal? Será que eles não têm a mínima consciência? Receberam milhões de dólares desviados (roubados), provocando muito sofrimento no povo, especialmente os mais pobres, e dão ares de que não estão nem aí com isso. Esse é o tipo de gente que foi contratada pelo PT para conduzir as campanhas de Lula, Dilma e Fernando Haddad. Coitado do Brasil! Estamos chegando ao fundo do poço e a sujeira continua aparecendo. Impeachment e “fora PT” já, enquanto os brasileiros de bem ainda conseguem respirar. O ar que vem de Brasília e deste partido que se julga dono do Brasil está cada vez mais fétido.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

PMDB = PT

(No Estadão impresso, sábado, 27.02.2016)
O que Lula falou no horário político do PT, o vice-presidente Michel Temer confirmou no do PMDB. “Crise” e “má gestão” foram repetidas exaustivamente: crise, crise; má gestão, má gestão... Só faltaram ao PMDB as palavras subentendidas: a culpa é da “presidenta”; “fora, Dilma!”. Lula e o PT devem estar preocupados com esses “muy amigos”.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"DURA LEX SED LEX"

(No Estadão online, sexta-feira, 26.02.2016)
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que penas podem ser cumpridas após condenação em segunda instância, muitos acham que isso provocará uma superlotação ainda maior em nossos presídios. É verdade, se nosso sistema prisional continuar o mesmo. Gostaria de sugerir mudanças radicais nesse sistema. Deixar claro que prisão não é lugar de ociosidade, com casa, comida, roupa lavada, visita íntima e outras benesses, além da “bolsa prisioneiro”, tudo pago com o dinheiro público. Aliás, existem nações que estão cobrando da família o custo de manter seu parente na cadeia. O tempo na carceragem deve ser todo ocupado com exercícios, estudo, trabalho (produzir utilidades, cuidar de horta, lavar roupa, louça, etc.), com horários impostos e inflexíveis a todos. Penas não deveriam ser em tempo corrido, mas, sim, em pontos a serem pagos pelo meliante com bom comportamento, estudo, leitura, etc. Uma vez o prisioneiro conseguindo pagar seus “pontos”, obteria com esforço próprio a liberdade. Pode ser em poucos ou muitos anos, dependerá dele mesmo. Assim, todos sairiam da detenção com hábitos melhores. Hoje, a prisão é uma “escola de crime”, que produz bandidos mais revoltados e mais habilitados para o crime. Ou seja, estamos pagando ricamente para piorar progressivamente a segurança em nossa sociedade. E, última, (a mais controvertida): acabar com o serviço de alimentação convencional. Servir a todos um alimento bem balanceado e completo, rico em vitaminas, sais minerais, proteínas, etc., mas sem tempero (pode-se chamar de “ração humana”). Isso deixaria claro que prisão não é uma “residência com maus tratos”, é uma prisão para corrigir o cidadão para que retorne à sociedade uma pessoa melhor. Tenho certeza de que os defensores dos “direitos humanos” (mais dos bandidos do que de cidadãos honestos e trabalhadores) vão reclamar muito. Acharão que seria um crime não continuar tratando a pão de ló os criminosos (que dizem ser vítimas de uma sociedade injusta). Pessoalmente, acho que essas sugestões forçariam todos a pensar duas vezes antes de cometer um crime. Forçariam uma recuperação de marginais e criminosos para a disciplina e o trabalho – além de simplificar todo o sistema prisional, que deve ser igual para todos, desde o pivete até o político graúdo. Numa lei, igual para todos, o meliante com diploma superior deve sofrer mais, pois teve mais oportunidades e deveria ter maior consciência da lei, e não o contrário, como é nosso caso. Ou impomos uma lei de fato, dura e igual para todos, ou nossos netos continuarão lutando para sobreviver nesta terra onde só bandidos se dão bem. A escolha é nossa!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A LEI É DURA MAS É LEI

(No Estadão online, quarta-feira, 17.02.2016)
A presidente Dilma acha que Lula “está sendo objeto de grande injustiça”. Já o ministro José Eduardo Cardozo afirma que Lula sempre se comportou com “absoluta lisura” e os ataques a ele são feitos pela oposição para atingir a imagem de um “grande líder”. Além de ele ter sido “um presidente indiscutivelmente aplaudido (...) pelas substantivas melhoras e mudanças que empreendeu no País”. Muitas afirmações de pessoas vinculadas ideológica e pessoalmente ao ex-presidente. Nada de substantivo nem com enfoque à sua conduta perante a verdade, as leis e a Constituição. Tratam-no como pessoa que pode agir impunemente, acima das leis. Um absurdo total. Em qualquer democracia séria, quanto mais alto na escala governamental chega uma pessoa, mais responsável e mais sujeita às leis, não o contrário. Como pode alguém, eleito para fazer cumprir as leis, ser quem se permite agir no seu descumprimento? Ele fez muitas mudanças no País, sim, mas foram ilusórias, distribuindo dinheiro a mancheia, por meio de benesses de curta visão (deu muito peixe, mas não ensinou o povo a pescar nem deu condições para o povo se livrar da dependência dessas benesses). Recebeu muitos aplausos, sim, mas recorrendo a mentiras e falsa propaganda de um governo populista e demagógico, que deixou pesada herança para sua pupila e sucessora. Infelizmente, Lula não tem mais explicações para a milagrosa fortuna de si, dos filhos nem do usufruto de bens em nome de amigos, que foram reformados ricamente por empreiteiras vinculadas ao esquema da Operação Lava Jato. Que se faça a verdadeira justiça, doa a quem doer, e que se desmistifique este santo do pau oco, que na sua soberba se vangloria de ser o mais honesto entre todas as almas vivas do Brasil. O futuro de nossos filhos e do Brasil, como Nação viável e pujante, depende disso! Dura lex sed lex!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

DEMOCRACIA? ORA A DEMOCRACIA

(No Estadão online, sábado, 13.02.2016)
Para petistas, democracia vale... desde que tenha um viés a seu favor. Acham que todos são iguais perante a lei, só que eles são mais iguais. Já Lula, a viva alma mais honesta do Brasil, é sempre mais igual que todos. Qualquer tentativa de aplicar a lei sobre “elle”, por mais provas incriminatórias que apareçam, é uma afronta e um “linchamento” inadmissível dentro de seu conceito (falsamente) democrático. Será que quando Lula recebeu a faixa presidencial de FHC subiu uma fumaça branca da chaminé do Palácio do Planalto? Infelizmente, a fumaça que estamos vendo é bem vermelha e ameaça sufocar todo o Brasil honesto e trabalhador. Que a Justiça de uma democracia verdadeira prevaleça sobre a mentira, a prepotência e as ameaças dos que se preocupam mais com a hegemonia partidária e ideológica do que com o Brasil de todos os brasileiros!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

'SOMOS TODOS CORRUPTOS?'

(No Estadão online, quarta-feira, 10.02.2016)
Em editorial, o “Estadão” lançou a seguinte pergunta: “Somos todos corruptos?” (6/2, A3). Certamente, o brasileiro em geral não é. No meu entender, o problema é outro e mais preocupante. Aqui, como infelizmente na maioria das nações do Terceiro Mundo, política é um jogo vicioso usado para enriquecer os eleitos, seus familiares, cupinchas e militantes, assim como para manter o controle sobre as benesses e boquinhas criadas sempre em benefício próprio. Os políticos, que deveriam ser nossos representantes na defesa de interesses coletivos, cuidam somente da defesa dos próprios. Este o maior problema. Em muitos países desenvolvidos, por exemplo, vereadores são cidadãos, atuantes e bem-sucedidos em suas profissões, que doam, sem remuneração, algumas horas da semana para cuidarem dos interesses coletivos. São como síndicos. E, geralmente, os políticos de nações desenvolvidas e sérias trabalham e se sacrificam como representantes de sua base eleitoral, pois ganhariam mais atuando na área privada. Dão sua cota para ajudar seu município, Estado ou nação. Esta é a grande diferença. Eles servem ao bem comum, os nossos se servem do bem comum para cuidar de si e dos seus. E essa mentalidade, infelizmente, está tão enraizada que muitos a acham normal e, se um dia chegarem a se eleger a um cargo público, pensam fazer o mesmo. Nós não somos corruptos. Nosso sistema é que corrompe e tem de ser mudado. Mas como fazer esta mudança? Eis o xis da questão!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

'AEDES CORRUPTUS'

(No Estadão online, terça-feira, 2.02.2016)
 Preocupante e genial o artigo do sr. José Roberto de Toledo, “O vetor da corrupção” (1/2, A6). Antigamente se dizia que “ou o Brasil acaba com a saúva (formiga) ou a saúva acaba com o Brasil”. O mesmo podemos dizer do novo/velho “mosquito”, revelado neste artigo: ou o Brasil acaba com o “Aedes corruptus” ou o “Aedes corruptus” acaba com o Brasil. Desconfio de que, além dos males causados ao bolso do sacrificado trabalhador/contribuinte brasileiro, o “mosquito” também provoca a “microcefalia” de funcionários públicos que aprovam e controlam a destinação das grandes verbas governamentais. Todos nunca sabem de nada, não viram nada de estranho na explosão desses gastos nem os inexplicáveis aumentos de patrimônio de pessoas envolvidas e seus familiares. Deus nos salve dos “microcéfalos” e desse terrível “mosquito”, que estão arrasando nosso país!