quinta-feira, 23 de junho de 2011

MAIS TRANSPARÊNCIA

(No Estadão online, quinta-feira, 23.06.2011)
Não entendo qual o problema em avaliar orçamentos para obras da Copa e das Olimpíadas (assim como os de qualquer obra pública). Também não entendo a questão do sigilo em licitações de tais obras, proposto pelo governo, conforme o polêmico Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Não existe o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), produzido pelo IBGE, que fornece os custos da maioria das obras? Por que não usar esse índice como referência em todas as licitações? Será que não querem tanta transparência? O dinheiro público deve ser totalmente público e transparente em sua aplicação. Mas assim acabariam as mutretas, maracutaias e outro métodos de encher cuecas, meias e meios menos dignos de transporte de nossa suada grana.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A GRANA DA GRAMA

(No Estadão impresso, terça-feira, 21.06.2011)
Essa é boa: Orçamento de estádio para a Copa não inclui a grama (19/6, A1). Será que no final a grama vai ser incluída gratuitamente, ou muita grana extra virá nos acréscimos, como a necessária grama? Infelizmente, devemos preparar o bolso, pois parece que continuaremos "comendo grama" por conta do provável desvio de tanta grana!

sábado, 18 de junho de 2011

NÃO ÀS DROGAS

(No Valor Econômico – SP e O Globo, RJ, sexta-feira, 17.06.2011)
Enquanto os Estados Unidos reconhecem os malefícios do fumo, impondo proibição de fumar em lugares públicos, até ao ar livre, alguns brasileiros querem fazer passeata para permitir (descriminalizar) o uso da maconha. Quando irão entender que droga é droga, faz mal, vicia, abre o caminho para drogas cada vez mais fortes e que seu uso traz prejuízo à saúde física e mental de nossa juventude? Se quiserem um Brasil mais saudável e menos viciado, deveriam é fazer passeata contra as drogas, de quaisquer tipo que sejam.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ENFRENTAR AS DROGAS

(No Estadão online, quarta-feira, 15.06.2011)
Lendo o artigo de Carlos Alberto Di Franco, Herói do combate às drogas (13/6, A2), e a carta sobre o mesmo assunto do sr. Renato Khair (13/6 - A2 e A3), ocorreu-me que esse assunto está sendo focado inadequadamente por nossos governantes. Como se trata de uma "guerra", com efeitos altamente nocivos especialmente para nossos jovens inexperientes, acho que devemos tratar de forma diferente os que produzem, os que distribuem e os que se tornam viciados pelo consumo de drogas (cada vez mais baratas e nocivas). Primeiro, acho que devemos criminalizar pesadamente a produção e a distribuição, formando barreiras bem preparadas e fortes, para dificultar ao máximo que drogas cheguem ao mercado consumidor. Não havendo disponibilidade, ou encarecendo demais o produto, o viciado seria obrigado a procurar tratamento. Aí se aplicaria o exemplo do sr. Leo de Oliveira, instalando-se centros de tratamento públicos em cidades estratégicas, nos moldes da Comunidade Terapêutica Horto de Deus, para recuperar os que, de fato, querem abandonar o vício. Como bem colocou o sr. Di Franco "a dependência química não admite discursos ingênuos, mas ações firmes e investimentos na prevenção e recuperação de dependentes". Os que provocam essa "desgraça" devem ser enfrentados criminalmente, com firmeza e disposição, e aos seus "atingidos" deve ser oferecido tratamento adequado para a recuperarem a saúde. O resto é ilusão!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Que fazem nossos representantes?

(No Estadão online, sexta-feira, 10.06.2011)
Refletindo sobre o Caso Palocci, fica a seguinte dúvida: para que mesmo foram eleitos, e são ricamente remunerados, nossos deputados federais? Para dar o máximo legislando para o bem do Brasil ou para prestar consultoria em benefício próprio? O fato de ficarem em Brasília só três dias por semana e o enriquecimento assombroso do sr. Palocci já nos indicam a triste e preocupante resposta.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PALOCCI

(No Estadão online, quinta-feira, 2.06.2011)
Finalmente a oposição conseguiu convocar o ministro Antônio Palocci para depor na Câmara dos Deputados sobre o espantoso crescimento de seu patrimônio. Todos estaremos "ligados", pois, depois de Jesus com pães e peixes, temos agora o "milagre" da multiplicação de patrimônio. Será que, finalmente, ele vai revelar sua milagrosa receita?