sexta-feira, 26 de agosto de 2016

DUAS DESPEDIDAS

(No Estadão impresso, sexta-feira, 26.08.2016)
Nos anais da nossa História, a decisão que será tomada nos próximos dias sobre o impeachment da “presidenta” Dilma Vana Rousseff será de suma importância, pois dela poderão resultar uma de duas despedidas: “tchau, querida” ou “adeus, Brasil republicano e livre”. Resumindo: agora ou vai ou racha. Se ela não for, o Brasil racha!   Rezemos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

OLIMPÍADA - UM SUFOCO

(No Estadão online, quarta-feira, 24.08.2016)
Com todos os problemas sociais, políticos e econômicos da atualidade brasileira, com os inevitáveis reflexos no Rio de Janeiro, foi quase um milagre que a Olimpíada tenha transcorrido tão bem. Desde a grandiosa abertura até o magnífico encerramento, deu tudo certo. Todos os realizadores estão de parabéns! Mas passei duas semanas num sufoco de expectativa e preocupação. Só agora, com todos os atletas de volta a seus países, voltei a respirar normalmente. Ufa!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

EXAME NACIONAL DE HABILITAÇÃO POLÍTICA

(No Estadão online, quarta-feira, 17.08.2016)
Gostaria de fazer a seguinte sugestão: que seja elaborada lei através de Projeto de Emenda Constitucional (PEC) obrigando todos os pretendentes a representação política a passarem e serem aprovados antes por um teste de avaliação (Exame Nacional de Habilitação Política – Enhap). Os assuntos da avaliação poderiam ser: conhecimento da Constituição, Português básico, noções de Economia, ciências contábeis, lógica, ética, moral e civismo, além de outros pertinentes. A avaliação poderia ser elaborada por equipes do Supremo Tribunal Federal, com supervisão final de seus ministros. E o estudo preparatório feito a partir de apostilas ou de material em site da internet. Os exames seriam realizados anualmente, em datas e locais previamente anunciados, nas capitais estaduais, com presença física do pretendente e total controle e supervisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seus resultados seriam publicados em jornais de circulação nacional, para conhecimento dos eleitores, especialmente antes de eleições. Só estariam habilitados a se tornarem candidatos quem alcançar determinada nota, com um nível de habilitação para cada cargo pretendido. Esse é só um rascunho da ideia. A lógica é simples: se, para qualquer cargo de gerência, supervisão ou de responsabilidade no setor privado, são exigidos teste psicotécnico, entrevistas e avaliação de concorrência entre todos os pretendentes, por que não fazer o mesmo com quem pretende se tornar nosso representante? Com o constante aperfeiçoamento e aplicação dessa triagem, poderemos ir melhorando muito o nível de nossos representantes. O Brasil precisa e merece políticos melhores!

terça-feira, 16 de agosto de 2016

AUMENTO DE IMPOSTOS

(No Estadão online, terça-feira, 16.08.2016)
O empresário sr. Abílio Diniz acha que “não subir impostos é contra o País” (“Estadão”, 14/8). Em que país vive o sr. Diniz? Será o Brasil de tantos pobres e trabalhadores que sofrem para sobreviver seu dia a dia? Ou será que ele está no mundo das elites privilegiadas e com folgados orçamentos? Com uma carga tributária de Primeiro Mundo, o governo presta serviços dos mais deficientes ao trabalhador contribuinte. Temos muitos custos e pouquíssimos benefícios pelo que já pagamos de impostos. O sr. Diniz deve sair um pouco de sua “redoma de milionários” e sentir o drama dos que lutam para viver, antes de propor que os impostos devem ser aumentados. Quando chegarem os benefícios, e ainda faltar dinheiro para melhorar as condições do povo, aí, sim, venham nos pedir mais! Por enquanto, procurem reduzir seus gastos e suas mordomias! O povo não está aguentando sustentar este governo cada vez mais inchado e inoperante!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A ECONOMIA E O IMPEACHMENT

(No Estadão online, sexta-feira, 12.08.2016)
Entendo que em comunicação "popular" o que parece flutuar (ante o real) seja a moeda estrangeira ("Impeachment faz dólar cair ao menor valor em um ano", 10/8, A1). Mas, na realidade, é o nosso real que está mais forte. Portanto, o reportado devia ser: "O real está no seu valor mais alto frente ao dólar em um ano". Isso graças à nova e mais sensata política econômica do presidente interino Michel Temer e seu ministro Henrique Meirelles. A eles e à excelente equipe econômica, nosso muito obrigado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ALVÍSSARAS?

(No Estadão impresso, quinta-feira, 11.08.2016)
No Senado, 59 votaram pelo Brasil e 21, pelo atraso. Que esse resultado seja a base de uma nova política em benefício de um novo Brasil e não fique só no processo de afastamento da (quase ex) “presidenta” Dilma Vana Rousseff! Alvíssaras?

terça-feira, 9 de agosto de 2016

TIRO CERTEIRO

(No Estadão online, terça-feira, 9.08.2016)
Nossa primeira medalha de prata veio com Felipe Wu, que nos mostrou como acertar no alvo. Será que não ajudariam umas aulas dele para a seleção masculina de futebol? Só trocar o alvo pelo gol!

domingo, 7 de agosto de 2016

JOGO INJUSTO

(No Estadão impresso, domingo, 7.08.2016)
ESTADO CONTRA A NAÇÃO
A economia brasileira, nos últimos 13 anos, não tem sido mais do que um jogo de interesses conflitantes, com vencedores e perdedores predeterminados. Os governos lulopetistas, seus políticos e funcionários públicos graduados “amigos do rei” estão sempre dando as cartas e influenciando o resultado a seu favor. Os empreiteiros e os que prestam serviços aos governos federal, estaduais e municipais procuram participar do jogo oferecendo um faturamento extra (geralmente por fora) para garantir contratos e licitações. Os empresários do setor privado, em todos os níveis, lutam para sobreviver dentro da selva de burocracia e pesados impostos. Já o povo, o cidadão que trabalha, paga impostos e sustenta todo esse jogo, só perde na luta pela sobrevivência. Quando vamos acabar com esse jogo injusto? Tudo deveria ser uma questão de “custo/benefício”. Quanto nos custa o governo pelos benefícios que nos oferece? Tentam fazer um ajuste nas contas, mas o Congresso é contra. Assim como são contra todos os sindicatos, funcionalismo público e os que vivem pendurados nas fartas tetas do Tesouro Nacional. O que fazer com esse “monstro” – governo inchado, ineficiente e guloso – que temos de sustentar enquanto insiste em nos devorar? Eles querem mais gastos e estão satisfeitos com a baixa produtividade que oferecem. Nós queremos mais benefícios e uma conta menos onerosa. Como desatar esse nó? Será que o impeachment da “presidenta” Dilma Rousseff e a ação de um governo interino de velhos políticos vão resolver isso? Dificilmente! Redução de custos e aumento de benefícios só virão com medidas drásticas que cortem na “carne” desse “monstro” em que se transformaram os nossos governos. Quem se candidatará a “peitar” os poderosos interesses e realizar essa grande cirurgia?