terça-feira, 31 de maio de 2011

UNS GANHAM, O RESTO PAGA

(No Estadão impresso, terça-feira, 31.05.2011)
Quanto ao patrimônio pessoal, os amigos do poder vivem na alegria do somar e multiplicar. Já os que não participam dessa "festa" de poderosos pagam caro para sustentá-la, sofrem para ficar no "igual" e, geralmente, estão no "menos" a cada fim de mês. Na mesma lógica, por interferência desse governo, os fundos da Petrobrás e do FGTS sofreram queda de R$ 1,6 bilhão, dando prejuízo a seus acionistas e participantes. Aqui é assim: os amigos do governo somam numa boa, enquanto o resto sofre para não ver seu patrimônio afundar!

domingo, 29 de maio de 2011

CASO PALOCCI

(No Estadão online, domingo, 29.05.2011)
Neste Brasil socialmente injusto, o trabalhador contribuinte tem de manter total transparência em sua declaração do Imposto de Renda, do contrário sofre as conseqüências da malha fina e da braveza do impiedoso ''leão''. Para nós, simples mortais, as informações têm de ser completas e coerentes. Já para os amigos do ''rei'' e da ''rainha'', quando se exige explicações de não justificável aumento de patrimônio, logo acusam a oposição de quebra de sigilo fiscal. Será que nossa Justiça não se envergonha de tão flagrantes injustiças?

terça-feira, 24 de maio de 2011

MAIS ÉTICA É PRECISO

(No O Globo, RJ e Jornal do Brasil, terça-feira, 24.05.2011)
A voz do povo
Infelizmente, nossos políticos e governantes atuais estão mais preocupados em blindar companheiros que enriquecem em prazo curto e por meios não devidamente explicados do que pensar no lado ético. Talvez eles possam se sensibilizar ouvindo a contundente crítica da professora Amanda Gurgel sobre os docentes de escolas públicas que vivem na miséria para ensinar nossos filhos. Será que um dia conseguiremos que governantes limitem seus ganhos (e gastos supérfluos) aplicando conceitos éticos, e assim permitindo pagar melhor aos sacrificados professores? Vamos sonhar!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O CASEIRO TINHA RAZÃO

(No Estadão online, quinta-feira, 19.05.2011)
Não sei por que estão fazendo tanto barulho sobre o aumento de 20 vezes em quatro anos no patrimônio "declarado" do ministro Palocci. Ele não é médico? Não foi prefeito de Ribeirão Preto? Não fez ótimas relações entre seus companheiros do PT? Pois é, só usou toda essa "bagagem" para oferecer uma consultoria de alto sucesso aos seus clientes. Certamente todos os que contrataram seus caríssimos serviços saíram ganhando muito em produtividade, eficiência, tecnologia de ponta e outros recursos de importância vital para seus negócios (sic). Vamos acreditar nele, minha gente, como acreditamos no Papai Noel, no coelhinho da Páscoa, no Saci-Pererê e no bicho-papão. Pois somos ou não somos um país de otários?

PALOCCI

(No Jornal do Brasil – RJ, quinta-feira, 19.05.2011)
O presidente do Senado, José Sarney, confirmou o que já desconfiávamos: se aplicarem a devida punição no ministro Antonio Palocci por enriquecimento excessivo e, eticamente, não compatível, teriam que fazer o mesmo com quase todos nossos políticos. Aí sobrariam poucos para trancar as celas e apagar as luzes. Pobre Brasil!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

QUERO O MEU

(No Estadão online, quarta-feira, 11.05.2011)
Tergiversações a parte, não há argumento que justifique a concessão de passaportes diplomáticos aos filhos e netos do ex-presidente Lula. Esse ato é o equivalente a "nepotismo", ou uma vantagem especial concedida a parentes "reais" por ordem de quem se julgava dono da "coroa". Espero que o Ministério Público deixe bem claro que o Brasil não é, nem foi nos últimos oito anos, um reinado. Nem Lula teve direitos a realeza, como parece que pensava, assim como querem seus bajuladores companheiros. Se isso não for corrigido, significa que o Itamaraty liberou geral, e também quero para mim, minha mulher, meus filhos e netos o cobiçado passaporte. Eu mereço tanto como os herdeiros do cidadão (ex-especial servidor público) Lula da Silva!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PRESENTE DE GREGO

(No Estadão online, O Globo e Valor Econômico, segunda-feira, 9.05.2011)
Estão querendo inventar mais dois Estados, com toda a sua estrutura política de governo. Qual a justificativa ninguém sabe, além de se criarem mais cabides de emprego para companheiros. Será que o brasileiro trabalhador, já escorchado com carga fiscal tão pesada, sem retorno, merece esse presente de grego? Vamos todos dizer um contundente não a esse absurdo. Querem um plesbicito? Que tal um para reduzir pela metade o número de vereadores, deputados e senadores? Não fariam a mínima falta e o Brasil, aliviado, agradeceria!