sexta-feira, 28 de julho de 2017

CONCURSO DE POPULARIDADE?

(No Estadão online, sexta-feira, 28.07.2017)
Pesquisa do Ibope revela que 5% aprovam e 70% desaprovam o trabalho sendo realizado pelo governo Temer. Pode-se comparar isso à seguinte situação: quando chego à casa no final do mês com meu salário e outras receitas fruto de trabalho duro e suado, minha família daria sua opinião: nem 5% aprovariam (eu que sei o quão difícil é manter o trabalho, enfrentar a concorrência e justificar o dinheiro ganho) e mais de 70% desaprovaria (o restante que não conhece nem quer conhecer a realidade do mercado). E essas opiniões pouco valem. Pois esse é o mundo real, cada vez mais competitivo e exigente pela globalização e avanços tecnológicos. Não há pesquisa que faça diferença. Sacrifício, suor, muito estudo e aumento de produtividade é que resolvem. A vida real não é um concurso de popularidade. Não há almoço grátis. Tudo tem um custo e um preço. Enquanto o Brasil não entender isto, vamos ficar à mercê da demagogia, do populismo e da ilusão escamoteada por falsos salvadores da pátria.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

DESRESPEITO

(No Estadão online, sexta-feira, 21.07.2017)
O desrespeito pelos contribuintes (18/7, A3) é uma característica dos políticos socialistas, comunistas e petistas. No governo, acreditam que os bens públicos são arrecadados e colocados à disposição para benefício próprio, e não para serem usados em benefício do cidadão. Não dão importância à prestação de contas e se julgam como privilegiados acima das leis. Com esse dinheiro, pretendem usar todos os meios lícitos e ilícitos para manter a hegemonia no poder. Para eles, desviar os bens públicos de seu objetivo precípuo não é roubo, é um direito que conseguiram pelos votos, não importa por quais meios, mentiras e promessas irrealizáveis. Não levam a sério a democracia. Vivem numa “cleptocracia” criada por eles para sempre favorecê-los. Por essas razões, os ex-presidentes Lula e Dilma acham perfeitamente normal os enormes gastos em viagens visando à autopromoção e a denigrir a imagem do Brasil. Julgam que o dinheiro é deles e não dos contribuintes! Como resolver isso? Minha sugestão é começar por dar total transparência aos gastos com cartões corporativos nas gestões Lula e Dilma. Abrindo essa “caixa preta”, vão sair muitos absurdos, inexplicáveis e contundentes.

terça-feira, 11 de julho de 2017

DEVOLVAM O BRASIL aos brasileiros

DEVOLVAM O BRASIL...
... aos brasileiros!
Está absolutamente certo o sr. Pedro S. Malan quando, no artigo Entre o inconcebível e o inevitável (9/7, A2), diz ser “inevitável repensar e reinventar o Estado brasileiro”. E que o Brasil “não tem alternativa se deseja crescer de forma sustentada a taxas mais elevadas, com justiça social, estabilidade macroeconômica e menos ineficiência em seu setor público”. Mas conclui: “Não é fácil. Nunca foi. Nunca será”. Para enfrentar os “interesses corporativos longamente constituídos” sugir campanha deixando clara a diferença entre direito adquirido e “abuso adquirido”, com lei pétrea tornando automaticamente ilegal o que constitui claro abuso. Que seja criada lei para, como na de Responsabilidade Fiscal, incluir limites a quaisquer aumentos, benefícios ou vantagens para o funcionalismo público, de alto a baixo, com total transparência e debate público sobre a necessidade e o custo para o contribuinte. Que seja promovida ampla campanha nacional visando a reduzir constitucionalmente o tamanho do governo, como está fazendo o presidente da França, Emmanuel Macron. No Brasil, o “interesse corporativo” mais forte e mais deletério vem de representantes eleitos, que trabalham mais para a perpetuação no poder do que pelos interesses de seus representados. Tentar repensar ou reinventar o Brasil sem mudar isso não vai adiantar muito. O contribuinte não aguenta carregar o peso da máquina pública e esta não faz senão inventar novos “abusos”, que depois defende com unhas e dentes como “direitos” adquiridos. Que os políticos sejam forçados a devolver o Brasil aos brasileiros. Do jeito que está não há contribuinte que aguente!

DEVOLVAM O BRASIL AOS BRASILEIROS



DEVOLVAM O BRASIL...

... aos brasileiros!

Está absolutamente certo o sr. Pedro S. Malan quando, no artigo Entre o inconcebível e o inevitável (9/7, A2), diz ser “inevitável repensar e reinventar o Estado brasileiro”. E que o Brasil “não tem alternativa se deseja crescer de forma sustentada a taxas mais elevadas, com justiça social, estabilidade macroeconômica e menos ineficiência em seu setor público”. Mas conclui: “Não é fácil. Nunca foi. Nunca será”. Para enfrentar os “interesses corporativos longamente constituídos” sugir campanha deixando clara a diferença entre direito adquirido e “abuso adquirido”, com lei pétrea tornando automaticamente ilegal o que constitui claro abuso. Que seja criada lei para, como na de Responsabilidade Fiscal, incluir limites a quaisquer aumentos, benefícios ou vantagens para o funcionalismo público, de alto a baixo, com total transparência e debate público sobre a necessidade e o custo para o contribuinte. Que seja promovida ampla campanha nacional visando a reduzir constitucionalmente o tamanho do governo, como está fazendo o presidente da França, Emmanuel Macron. No Brasil, o “interesse corporativo” mais forte e mais deletério vem de representantes eleitos, que trabalham mais para a perpetuação no poder do que pelos interesses de seus representados. Tentar repensar ou reinventar o Brasil sem mudar isso não vai adiantar muito. O contribuinte não aguenta carregar o peso da máquina pública e esta não faz senão inventar novos “abusos”, que depois defende com unhas e dentes como “direitos” adquiridos. Que os políticos sejam forçados a devolver o Brasil aos brasileiros. Do jeito que está não há contribuinte que aguente!

sábado, 1 de julho de 2017

ATENUAR O CAOS?

(No Estado de S.Paulo, impresso, sabado, 1.07.2017)
CRISE E CORRUPÇÃO
O sr. Fernando Gabeira conclui seu artigo Em busca do horizonte (30/7, A2) dizendo: “Já observamos muito o caos. Talvez seja hora de atenuá-lo”. Só não disse como. Com novas articulações, armações, delações fatiadas sendo noticiadas diariamente, como se pode evitar o “caos”? Como um trabalhador pode ter confiança no futuro? Como empreender, arriscando capital e trabalho, neste clima de incerteza? Como decidir por investir no futuro do Brasil, se os governantes e a classe política estão sempre fazendo um jogo sujo e rasteiro, visando seus interesses pessoais e partidários, esquecendo o Brasil que deseja paz e segurança para trabalhar e planejar o amanhã? Enquanto permanecer esse “salve-se quem puder”, com os poderosos sempre levando vantagem e o povo sendo sacrificado, mal e mal conseguindo sobreviver, o Brasil não sairá do atoleiro em que foi lançado pelas políticas populistas e demagógicas do lulopetismo. O passo mais importante e há muito esperado é a prisão de Lula e a divulgação com total transparência de toda a roubalheira no período em que o PT nos governou, começando por deixar claro como a Petrobrás, que já foi a oitava maior empresa do mundo, quase foi à falência sob o comando de dirigentes nomeados pelo PT, incluída dona Dilma Rousseff, que era a presidente do Conselho de Administração. O povo precisa saber para não reincidir no erro de acreditar nas promessas ilusórias do petismo, achar que dinheiro cresce em árvores e o almoço é grátis para os amigos do rei. O caos não terminará enquanto não tivermos a coragem de tomar essas medidas drásticas, porém altamente necessárias!