quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CARNAVAL CUBANO

(No Estadão online, quarta-feira, 29.01.2014)
Já é carnaval para os amigos de Fidel. Enquanto nossa dadivosa presidente oferecia mais US$ 290 milhões aos irmãos Castro, creio que ouvi a turma dos privilegiados (empreiteiras, intermediários e fornecedores) cantando ao fundo: "Quanto riso, ah, quanta alegria / mais de mil palhaços no Brasil / os contribuintes estão chorando pela ‘caridade’ da Dilminha / no meio da sofridão...". Mas é carnaval só para os eleitos dessa esquerda deletéria, pois o cubano mesmo vive na miséria e sofre para pagar preços absurdos por um carro novo (o Peugeot 508 zero está tabelado lá por R$ 627 mil) e o trabalhador brasileiro não aproveita bem o carnaval, tendo de trabalhar dobrado para cobrir toda essa caridade a fundo perdido feita com o seu suado dinheiro. Para "elles", porém, é só sorrisos, só alegria. E nós, os palhaços. Até quando?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MAIS UM RECORDE

(No Estadão impresso, terças-feira, 21.01.2014)
O novo Ministério de Dilma terá dez partidos políticos representados. Além dos poucos sempre na mídia - como Guido Mantega, da Fazenda, Gleisi Hof-fmann, da Casa Civil, Alexandre Padilha, da Saúde, e Aloizio Mercadante, da Educação -, pouco se sabe dos demais ministros. Entram e saem ministros e não se tem ideia de seus projetos, o que estão realizando ou realizaram, por que foram escolhidos e por que são substituídos... No desgoverno "lulodilmapetista" não importam competência, conhecimento da área, muito menos projeto e prestação de contas aos cidadãos pagantes. O que vale é o tempo no horário político da próxima campanha eleitoral e os votos necessários para a reeleição. E poder continuar oferecendo "boquinhas" e benesses aos companheiros e a seu partido. Vivemos um governo de irresponsabilidade e inconsequência. Estes, sim, são os recordes que deveriam ser mais revelados e nos preocupar!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

SISTEMA PRISIONAL EFICIENTE

(No Estadão online, terça-feira, 14.01.2014)
Nem carne podre, frango cru, nem pão e água, conforme sugestão do leitor sr. Rodrigo Bonfim (13/1, A3). O que deveríamos oferecer a todos os presidiários é uma balanceada e nutricionalmente completa "ração humana". Além dessa dieta insípida, porém nutritiva, deveríamos impor uma agenda de trabalho e exercícios para ocupar todo o tempo do prisioneiro. Assim, além de criar hábitos saudáveis, não sobraria tempo nem energia para participarem na "escola de crimes" em que se tornaram nossas casas de detenção. Atualmente, o detento sai da prisão mais "competente" e mais criminoso do que quando entrou. Tendo casa, comida, visitas íntimas e até uma "bolsa detento", ele logo vai cometer novo crime para voltar ao bem-bom da prisão, à custa do contribuinte honesto. Quem trabalha e recolhe pesados impostos sustenta essas verdadeiras fábricas do crime cada vez mais organizado. Temos de dar um basta nisso! Todos os detentos, inclusive os privilegiados mensaleiros, deveriam ser submetidos a um regime duro, sem fricotes, comidinha caseira ou quaisquer mordomias, porém humano, para que seja atingido o objetivo principal de uma boa política prisional: a educação e reintegração na sociedade do detento. Chega de pagarmos pelo atual sistema, verdadeiro caldeirão desumano de reciclagem e aperfeiçoamento de criminosos cada vez mais revoltados.
No Facebook: Silvano Corrêa

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

FÓRMULA PARA UM BRASIL NOVO

 (No Estadão online, quinta-feira, 2.01.2014)
As nações conhecidas como tigres asiáticos há décadas vêm mostrando ao mundo o caminho que resultou em sua melhor qualidade de vida: educação + disciplina + eficiência + produtividade = progresso efetivo com riqueza real. Deveríamos aprender e aplicar essa fórmula de sucesso comprovado. Muito nos está faltando, especialmente o mais importante: educação para competir em pé de igualdade com o mundo moderno. Do jeito que estamos indo, vamos continuar por muito tempo transferindo nossa riqueza para a China e as nações que aproveitam nossa matéria-prima (barata) e nos vendem de volta produtos de alta tecnologia e alto valor agregado (caros). Infelizmente, enquanto não aprendermos isso, a balança de transferência de riqueza continuará favorecendo esses países, o que demonstra que a propaganda do governo tem sido altamente enganosa: país rico não é país sem pobreza, mas o que sabe aproveitar melhor seus recursos humanos e naturais. Quem sabe 2014 marcará o início de um Brasil voltado para a riqueza de fato, não a ilusória e eleitoreira, que é a triste marca desse governo lulopetista. Desejo a todos um 2014 com mais seriedade e ótimas realizações!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

GUERRA PSICOLÓGICA?!

(No Estadão impresso, quarta-feira, 1.01.2014 -primeira carta da coluna)
GOVERNO DILMA
Quem investe no mercado abrindo novas frentes de trabalho e bem-estar para o consumidor, sendo honesto, bem-intencionado e não contando com apoio do governo, arrisca um patrimônio acumulado com seu sacrifício e de sua família. E precisa de uma certa medida de estabilidade e confiabilidade do governo, isto é, que as regras do jogo permaneçam firmes durante o período de criação e gestação do novo negócio. Infelizmente, o governo atual tem feito tudo para minar essa confiança. Seus gastos excessivos, sua tolerância com a corrupção, a contenção forçada de preços de serviços e bens públicos, enfraquecendo a Petrobrás e geradoras/distribuidoras de eletricidade, a contabilidade criativa, a maquiagem dos números para fechar contas e contornar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a promoção inusitada das empresas de Eike Batista, com o resultante rombo no Tesouro e em bancos nacionais, e muitas outras ações deixam preocupado quem quer investir com certo grau de segurança. Todas as medidas desse (des)governo se têm assemelhado a táticas e estratégias de guerra (pode-se dizer psicológica) para iludir o eleitor, ganhar seu voto e a reeleição. Ou seja, o objetivo eleitoreiro do governo tem quase sempre prevalecido sobre o bom senso. Diante dessa situação é de estranhar a relutância de empresários em aumentar investimentos no Brasil?