quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

GUERRA PSICOLÓGICA?!

(No Estadão impresso, quarta-feira, 1.01.2014 -primeira carta da coluna)
GOVERNO DILMA
Quem investe no mercado abrindo novas frentes de trabalho e bem-estar para o consumidor, sendo honesto, bem-intencionado e não contando com apoio do governo, arrisca um patrimônio acumulado com seu sacrifício e de sua família. E precisa de uma certa medida de estabilidade e confiabilidade do governo, isto é, que as regras do jogo permaneçam firmes durante o período de criação e gestação do novo negócio. Infelizmente, o governo atual tem feito tudo para minar essa confiança. Seus gastos excessivos, sua tolerância com a corrupção, a contenção forçada de preços de serviços e bens públicos, enfraquecendo a Petrobrás e geradoras/distribuidoras de eletricidade, a contabilidade criativa, a maquiagem dos números para fechar contas e contornar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a promoção inusitada das empresas de Eike Batista, com o resultante rombo no Tesouro e em bancos nacionais, e muitas outras ações deixam preocupado quem quer investir com certo grau de segurança. Todas as medidas desse (des)governo se têm assemelhado a táticas e estratégias de guerra (pode-se dizer psicológica) para iludir o eleitor, ganhar seu voto e a reeleição. Ou seja, o objetivo eleitoreiro do governo tem quase sempre prevalecido sobre o bom senso. Diante dessa situação é de estranhar a relutância de empresários em aumentar investimentos no Brasil?

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