domingo, 7 de agosto de 2016

JOGO INJUSTO

(No Estadão impresso, domingo, 7.08.2016)
ESTADO CONTRA A NAÇÃO
A economia brasileira, nos últimos 13 anos, não tem sido mais do que um jogo de interesses conflitantes, com vencedores e perdedores predeterminados. Os governos lulopetistas, seus políticos e funcionários públicos graduados “amigos do rei” estão sempre dando as cartas e influenciando o resultado a seu favor. Os empreiteiros e os que prestam serviços aos governos federal, estaduais e municipais procuram participar do jogo oferecendo um faturamento extra (geralmente por fora) para garantir contratos e licitações. Os empresários do setor privado, em todos os níveis, lutam para sobreviver dentro da selva de burocracia e pesados impostos. Já o povo, o cidadão que trabalha, paga impostos e sustenta todo esse jogo, só perde na luta pela sobrevivência. Quando vamos acabar com esse jogo injusto? Tudo deveria ser uma questão de “custo/benefício”. Quanto nos custa o governo pelos benefícios que nos oferece? Tentam fazer um ajuste nas contas, mas o Congresso é contra. Assim como são contra todos os sindicatos, funcionalismo público e os que vivem pendurados nas fartas tetas do Tesouro Nacional. O que fazer com esse “monstro” – governo inchado, ineficiente e guloso – que temos de sustentar enquanto insiste em nos devorar? Eles querem mais gastos e estão satisfeitos com a baixa produtividade que oferecem. Nós queremos mais benefícios e uma conta menos onerosa. Como desatar esse nó? Será que o impeachment da “presidenta” Dilma Rousseff e a ação de um governo interino de velhos políticos vão resolver isso? Dificilmente! Redução de custos e aumento de benefícios só virão com medidas drásticas que cortem na “carne” desse “monstro” em que se transformaram os nossos governos. Quem se candidatará a “peitar” os poderosos interesses e realizar essa grande cirurgia?

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