(No Estadão impresso, terça-feira, 12.04.2016)
IMPEACHMENT
O jornalista Rolf Kuntz, em seu artigo O impeachment e o caso do neto assassino (10/4, A2), aponta com muita clareza que interpretar os atos da presidente Dilma Rousseff só a partir de 2015, desconsiderando os praticados em 2014, “é um estímulo ao crime”. A “presidenta” afirmou com todas as letras que “faria o diabo” para conseguir se reeleger. E em 2014 partiu para a flagrante maquiagem das contas, as conhecidas “pedaladas fiscais”. Ou seja, cometeu “crimes de responsabilidade” para enganar o eleitor e garantir a reeleição. Agora, seus defensores, como o ministro José Eduardo Cardozo, insistem que o que reza a Constituição – “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções” – a torna impune por ter feito “o diabo”. Um absurdo que certamente não devia ser a intenção dos que elaboraram nossa Carta Magna de 1988. Só não entende quem não quer, ou quer se manter no poder, mesmo vendendo o Brasil ao diabo!
terça-feira, 12 de abril de 2016
REELEIÇÃO DIABÓLICA
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