(No Estadão online, domingo, 12.08.2012)
O julgamento do mensalão
no STF está se tornando um festival de advogados tentando "enrolar"
na defesa de seus clientes. Os argumentos sempre tocam no supérfluo e nunca
chegam no essencial: de onde veio o dinheiro tão fartamente distribuído a
companheiros da base aliada. No final de tudo, ninguém sabia de nada, os
contratos de empréstimos, mesmo sem garantias normais, foram corretamente
elaborados, os valores que circularam em cuecas, malas, e retirado dos caixas
dos bancos Rural, BMG e outros, foram "sobras de campanhas", alguns
eram funcionários "mequetrefes" obedecendo ordens, e ninguém pode ser
responsabilizado. Ou seja, insistem em argumentar que o "mensalão"
não existiu e todos são inocentes. Parece que o dinheiro mesmo é secundário.
Não é! Trata-se de um monstruoso roubo de dinheiro que deveria ser aplicado na
saúde, educação, segurança e demais áreas de responsabilidade do governo. O
crime em pauta é roubo e deve ser julgado assim!
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