domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ 2018

(No Estadão impresso, domingo, 1.01.2017)
ANO-NOVO
O ano de 2016 já passou. Ufa! Foi um ano difícil, de muita intranquilidade, com emoções à flor da pele. E como tudo passa e o tempo não espera, 2017 está se iniciando com sua carga de esperança e insegurança. Mas o essencial vai depender de nós e da seriedade para enfrentarmos o período difícil atual. Será que nossos políticos estão conscientes do importante papel que têm na correção de rumo para a recuperação do País? Será que vai prevalecer o bom senso do interesse nacional sobre as improvisações e o jeitinho do corporativismo? Será que, unidos, vamos assumir com coragem os sacrifícios necessários para pôr a casa em ordem, depois de mais de 13 anos de gestões irresponsáveis, demagógicas e populistas? O trabalho mais duro tem de ser feito em 2017, pois 2018 será ano de eleição. Não podemos continuar nessa toada repetitiva que se tornou o processo judicial: delações premiadas e ações inconsequentes que declaram réus, prendem, soltam, colocam tornozeleiras e as tiram, etc. Chega! Que se punam devidamente os culpados, se passe uma esponja e se comece a trabalhar na reconstrução do Brasil. Se continuarmos carregando o peso do passado, sem definições conclusivas e saneadoras (leis duras contra a impunidade, voto distrital, voto não obrigatório, etc.), dificilmente construiremos um bom futuro. Que 2017 seja o ano da virada de verdade. O Brasil merece um novo ano melhor, ainda que seja somente visando 2018!

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